(Cristiano Jerômimo - 30042024)
Penso.
Que
passo
No
Paço
Do
Tempo
Outros
Momentos
Compassos
Como
faço.
Faço.
Cor
de aço
Rosa
choque
Na
aquarela
Eterna
Da
vida
E
do tempo
Como
pinto
Na
escrita viva
Eternamente.
(Cristiano Jerônimo – 30.04.2024)
Só sonha quem tem fé
Só chega quando anda
Olhar só da varanda
Não gasta a sola do pé
Ser sempre muito forte
Não contar com a sorte
Focar naquilo que quer
Cintilar com discrição
Ouvir mais o coração
Quando a voz turva vier
Seja o homem ou a mulher
Seja outra forma de amor
Corta o umbigo desta dor
Perdoa o teu tão próximo
Longe demais e tão perto
Mantenha o coração aberto
Arrisque algum paradoxo.
Pela primeira vez,
Vamos conversar
Nossos diálogos
Sem monólogos
Ouvir a alma da
voz
Se precisar explicar
Que fiquei sem
saber
Eu não entendi
O som distorceu
O real virou
abstrato
Num luto longínquo
Deixou experiências
E muito
aprendizado
Se me perguntasse
Eu diria que
queria
Viver ao seu lado
Embora preserve-se
O amor e o
respeito
Pelo outro próximo
Tudo o mais, o
tempo
Dirá do alto infinito
O que se aprende
Nos aprendizados...
Acaso é o nosso coração
Asas acima dos bondes
Barcos por cima das pontes
Uma patativa e um rouxinol
A energia que se move no
sol
Evaporação que limpa o mar.
Pedi minha cabeça de volta
Nos flamboyants vermelhos
No navio que era uma ilha
No limite dos meus espelhos.
Olhos para dentro da mente
Dentro da gente é só
vibração
Coração não bate por acaso
Nem por acaso é um
coração.
Cortes nas águas
cristalinas
São inocentes como meninas,
Como meninos, pensar é ser
Qualquer um pode ir lá e
fazer.
Aquilo se fecha com os
olhos
A coragem de seguir o rumo
A luz do vagalume é verde
Viver tem mais suprassumo.
(Cristiano Jerônimo Valeriano – 11.04.2024)
Glória!
"Glória a Deus nas
Alturas
E paz na terra
Aos seres de boa vontade".
Nossa misericórdia
Não virá da discórdia
Mas de quando
conseguirmos
Colocar o amor à frente
de tudo
Ao aprendermos a
ficar mudos
Aos hábitos de orar
e afastar
Todo o mal que
traz a terra
A nossa natureza
pecaminosa
Na misericórdia
que pedimos
Para clamar ao
Alto perdões
Na bondade da retidão eterna
No paramátima do
coração
Do nosso que está
em Deus
De Deus que está dentro de nós
Ainda que peçamos mil perdões
Outros mil estão a nos esperar
Pela manhã, à tarde e à noite.
"Glória a Deus nas Alturas
E paz na terra
Aos seres de boa vontade"
(Cristiano Jerônimo – 10.04.2024)
Coração histamínico
Defende no mínimo
Alergias contrárias
As contrárias do amor.
Chakras cardíacos
Poder afrodisíaco
Poder afrodisíaco
Mas sem razão...
Se o fundo do leve
Fosse o fardo do ido
Não era tão querido
Onde eu sigo e vou.
Uma pena de prisão
Arrogada pelo mando
Não se sabe até quando
Vai a condenação...
Também pouco importa
A babosa é planta de cura
O resto é pura frescura
Do vazio que há na porta.
Da ansiedade que controla
Pensa na chuva que assola
Pois molha as terras,
coração
O frio pede calor e
emoção.
Ela não precisa de nada
Nem de homem ou mulher
Anda só na mesma estrada
Não faz aquilo que se
quer.
Dependente do tudo na vida
Não vê sua independência
E depende sempre da ciência
De alguém que está por trás.
A Cremogema é uma papa
Das mais gostosas...
Mas tem amido e glúten
Minha alma não suporta.
Infeliz de quem se foi...
Acomodado na mentira
Trazendo para a briga
Quem não atura o que se
foi
O que jaz no gado manso
É comer o coração do boi
Gado manso para o abate
Onde vês mas não chegastes.
Alguém
me liga
Eu
me acordo
A
linha cai
Era
onírica
Prosopopeica
Um
coração
Com
amor
Eu
me levanto
Subitamente
Sonâmbulo
Procuro
em vão
Os
teus cabelos
Elementalmente
Melhor
não os ver
São
sonhos de paz
Sem
qualquer medo
A
construção da vida
Pública
e de segredos
É
filmada todos os dias
Não
dá tempo editar
Nem
mesmo cortar
Porque
tudo já está
Na
memória do tempo
A
vida é ao vivo
O
limbo é o limbo
É
sal, açúcar e luta...
Lições
e Providência
O
que se tem de bom
As
pessoas erram
Mas
também acertam
Capazes
de entender
Que
essa conversa foi
Ao
telefone e dormindo
Mas,
acordar nos liberta!
(Cristiano Jerônimo – 04.04.2024)
Vai correndo
Buscar a paz
Tira por menos
Nada demais
Abençoa o amor
Nas asas de um condor
Nos parapentes altos
Vai correndo
Buscar o seu cheiro
Que o ser humano
Tem no fundo para dar
Nunca deixe o teu olhar
Dizer que não sabes
O que foi que aconteceu
Levante-te sempre mais
Com humildade e freios
Luta pelos teus anseios
Vives para poder amar
O coelhinho é tão lindo
Mas Jesus é muito mais.
Disseram-lhes
Que eram sérios
Com juramentos
Plateia em silêncio
Fizeram-se de justos.
O mundo está mesmo em
silêncio
Mas há de voltar a
falar...
Rio na represa também vai
ao mar
Certeza de que a vida vale
mais.
Para quem acredita em
poetas
Busque as frases
incompletas
Uma bolinha miudinha está
lá
Ela faz quando chover, brotar.
O sol e todo o firmamento
Fruto do consumo cotidiano
É uma possibilidade de
cura
Para quem está procurando.
(Cristiano Jerômimo - 30042024)