Os olhos atentos à pele do corpo
Com todo o organismo para tentar
Com esse sentimento tão diferente
A beleza, as nuances a se transformar
Reaparecendo muito mais potentes
O desejo torna belo o que era incerto
e gostoso o desconhecido que amamos
sabemos de cor, e por isso não hesitamos
Principalmente quando estamos de costas
para o perigo. E, a milímetros da beira do mar.
Somos programados para nadar sempre que pudermos
E explodir pela Pátria a qualquer momento
Mesmo que seja contra a correnteza flutuante
Nada será mais agora aquilo que já foi ontem
A moça apaixonada esperando um lobisomem
O lobo, a loba no lago do Mago das Artes
Que fez bem feita a sua parte como ser humano
Sepultado numa cova rasa cada dia mais só.
(Cristiano
Jerônimo - 24082021)