Seriam emoções frias, calculadas,
combinadas de uma matemática?
Ou mesmo os ataques dos gregos
a Troia, a verdade sem véus azuis.
Há coisas na vida para não se ver
outras que nunca vamos esconder
O escâner do Universo já é antigo
No entanto, nunca deixou de ler.
Será a vida um jogo belo de xadrez,
Ou uma raia com cavalos de turfe?
Você pode até parecer descortês,
Mas vai buscar a verdade alhures.
A vítima era tão vítima que culpou.
O jogo podia ser visto de ângulos
e um deles não lhe era favorável
mas doía como uma pelica em ti.
Passou a examinar o que é fato
Nas paredes do castelo, silêncio
Apenas sons que vêm do mato
E um papel dobrado de estêncil.
Da Macedônia, da Mesopotâmia
Grécia, Índia, Egito sem distância
Não havia a nitidez da verdade;
sentimentos moviam as cidades
à espera da calmaria da bonança.
(Cristiano Jerônimo - 14.05.2021 - 22h51)