Protetor, antes de sair ao sol
Protetor,
no Cristo Redentor
Uma vida
inteira sob o Protetor
Para tanto
belo e tanta tralha
Numa parte
do Rio falta amor
Noutra
sobra e uma gata malha
Praia,
pólvora e os seus biquínis
A Asa
Delta da Godiva do Irajá
Morros
brancos da mazelas finas
O veneno
que se manda para cá
A América
Central para traficar
Negociar
sonhos e mudar perfis
Nem todos
os céus são tão anis.
Com o
reverso pra sair do furacão
Ser a
terceira pessoa de si mesmo
Um tipo
novo de amor no coração
A vitória
diária do vinho e do pão
Impede que
a estrada seja a esmo
E que não
haja caminhos a avançar
Para construir vida fora das bolhas
Onde se valoriza o amor no coração
Onde é objeto de análise toda emoção.
(Cristiano Jerônimo Valeriano – 16.09.2024)