As chuvas
dos meus olhos
Que engoli
na minha seca
Derramei
meu coração
Para curar
a nossa ferida
No alto do
brejo molhado
Tangi o
meu gado pra lá
E entre os
automóveis
Fumaças
pintam e matam
Soldados
com uniformes
Que na
guerra maltratam
Os que
ainda vão matar.
Duelo
primitivo do poder
Mitológico
como a paz
Tal a
Caixa de Pandora
Dizemos:
vai melhorar!
Essa sina,
chacina, gás
Líder
orientado pelo mal
Falsos
profetas e mais
Fascistas
da igreja tal
Fascistas
da igreja qual
Graças
dadas em cash
Cada vez
dízimos mais.
Dízima
periódica da fé
Chuva,
seca e poeira
Meus olhos
castanhos
Os hábitos
“estranhos”
Dos pobres
de espírito
Como as
suas pazes
Em tudo o
que fazem
Tem algo
para retornar
Somos
goleiros da vida
Decidida
nos pênaltis
Resultados
só final da partida.
(Cristiano Jerônimo – 01062022)