Foram
detidos
Esqueceram
o preço
De vender
gato
Como mignon
Os
eleitores
Compraram
Embriagaram-se
E, agora,
Quem é a
bola da vez?
É o rato
que come
O que não
lhe pertence
Depois some,
inocente,
Seu ofício
é ‘catitar’
Mas os
gatos de hoje
Não estão
é com nada
Parecem
temer estes vermes
Que
infringem as nossas leis;
O cachorro
é que espanta os três
Pelo gato,
ele não morre de amores;
Com o rato,
ele mostra quem tem vez;
Espanta a
todos somente com um latido
Morde a
perna de dona Maria das Dores
E sai para
caçar outros gatos e roedores
Pisando em
baratas e lembrando dos donos
Voltando
pra casa para tomar banho e sono
Como é tão
belo o cachorrinho que ela cria.
(Cristiano Jerônimo –
07082021 – Taubaté/PE)