Ninguém pode
ir
Embora de si
Mesmo
assim
Eu corro
Vivo e
morro
Nasço de
novo
É sempre assim...
Aonde for,
Acompanho-me
Sonhar eu
sonho
E fico risonho
Ao tomar
banho
Nas cachoeiras
Água, fogo,
E diversão...
Aonde
fores
Irás
contigo
Também
Assim verás
O que se
ganha
No que é habitual
Aquelas flores
Tantas manhas
Uma criança que havia lá
Que fez se
perder
No verbo que
havia de estar.
Foi um
engano
Impossibilidade
Feliz por
ter voltado
Corri para
ser libertado
De uma
vida
Que não
foi esclarecida
A estrada dolorida
Enganosa nessa
vida
Há de outra
coisa voltar
Para o
mesmo lugar
De onde
nunca
Deveria ter
saído.
Ainda me
falam de amor
Música, carro
e futebol
A verdade
que se mente
Num
passado obscuro
O futuro
que engana
A certeza
do presente
Quem não
sabe revelar
Sequer o
que é verdade
Na doentia
crueldade,
Aqueles sapatos
velhos
Foram
doados na cidade
E eu
fiquei assim: feliz...
Muito
feliz pela caridade.
O Nordeste
Dos amores
E filhos
Confiados por Deus
Para nos
agradar
E voltarmos
a acreditar
Que dos amores
que foram
Sempre outro
amor virá
Para
sorrir e cantar............
(Cristiano Jerônimo – 27.08.2024)