terça-feira, 26 de setembro de 2017

Águas da Virgem


Pelas surpresas da estrada;
Pelas fitinhas do Senhor do Bonfim.
Pela carne comida, rasgada;
Pelo fato de ter que ser assim...

Então mudemos; digamos que não;
Nós não somos carne em combustão.
Nada tem que assim nem também assado.
A felicidade está em fazer o nosso talhado.

Pelo padrinho Padre Cícero do Juazeiro;
Pelas águas da virgem que correm aqui;
Pelo prazer de voar em céu de brigadeiro;
Vamos acabar com isso e pensar no porvir.

A terra está com o olho piscando de estresse,
O medo do terror e da arrogância cresce;
E mostra o poder das ogivas e da bomba H.
Reze contra uma guerra e peça para se salvar.



(Cristiano Jerônimo - 26.09.2017)

domingo, 24 de setembro de 2017

Dos impropérios


Que chova em tua praia
Que tu topes e então caia.
Que os torpes fracassos
Enrosquem como um laço.

Cortem-lhe cabelos brancos
Todas cinzas serão guardadas
As músicas também cantadas
Com o mais fúnebre dos cantos.

Veja que ferida, querida, na boca
E outra no cérebro involuntária...
Para viver e ser chamada de otária
É melhor subir na mesa e louca.

Você veio prum mundo indecifrável
Já deve ter percebido; já teve provado.
Com “pecados” que são incontáveis;
A hipocrisia vence porque vem do alto.




(Cristiano Jerônimo – 24.09.17)

Algum paradoxo

Só sonha quem tem fé Só chega quando anda Olhar só da varanda Não gasta a sola do pé Ser sempre muito forte Não contar com a sor...