O tempo é o professor do futuro
O tempo quebra muros e montanhas
O tempo é o senhor do destino
O tempo rasga até mesmo entranhas.
O espaço infinito está lotado
O espaço é a terra em espasmo
O espaço é o caos relativizado
O espaço pavimenta o sarcasmo.
O fogo invisível que queima, arde
O fogo que arderia nos covardes
O fogo que transforma na metade
O fogo funde o metal e as cidades.
O ar tão éter é anterior à poluição
O ar das plantas; do carbono, vida
O ar que suspira o nosso coração
O ar que sopra a vela das flotilhas.
A água do mar com as armadilhas
A água de Yemonja e do Poseidon
A água que não escorre nas trilhas
A água de onde brota o nosso pão.
O éter é tão sutil que pouco vemos
O éter é energia circulante e limpa
O éter é algo que não acreditamos
O éter, ainda assim, sempre brilha.
(Cristiano
Jerônimo – 09092021)