quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Verossímil


Eu que me livrei

Da escravidão dos teus equívocos

Minha ficha se confirmou

E caiu totalmente.


Ninguém há de ser feliz

Permanecendo em histórias

Cujo final não há chances

De ser feliz...


Não fui só eu

Que contribuí.

Responsabilidade

Solidária.

 

Ninguém se cura sem cortar

A raiz do mal,

Sem se privar do que machuca

E contamina sua felicidade,

Do que ficar junto

Do que nos faz sofrer.

 

Ninguém volta a sorrir

Nos lugares

Onde a sua felicidade

Foi perdida, roubada,

Aviltada, negada.

 

Cair fora do que nos adoece

Sob pena

De morrerem

Nossos sonhos

De incomodar nossas vidas

Pois, morreremos sem sonhos

Sem planos...


Morreremos nós

Ainda que com vida

Por muitos dias

Por muitos anos...

Que definitivamente

São um passado

que morreu. 

 

(Cristiano Jerônimo – 15.08.2024)

domingo, 11 de agosto de 2024

Violência rural



Mais barulhentos

Do que operários

Em canteiro

De obras.

 

Mais saltimbancos

Do que trapalhões

Em filme de sucesso

De outrora.

 

Mais determinados

Do que estelionatários

Em dias de culpa

E complicações.

 

Violência urbana

Uma guerra rural

Que levou tantos sonhos

Muitos para o bem

outros ao mal.

 

Minha mira no alvo

Não me faz são e salvo

Mas ensina que a reação

É completamente normal

Minha paz e a vingança

Me faz, desde criança,

Achar isso tudo banal.

 

(Cristiano Jerônimo – 10.08.2024 – Recife/PE)

Religioso e profano

A solidão com vista pro mar de Marina Trata-se de 24 horas de Barra/Ondina Vida nova; para poder se reinventar No caos que, de repen...