Tu gostas da bondade
Ela é muito, muito mais
Porque não deixas fluir
Porque não deixas mostrar
Que o mundo muda sempre
O mundo sempre vai mudar.
Agora ali, lá por dentro,
Encorajastes a ti mesmo
Porque Nele construístes
O forte da tua segurança
Com ele, fostes criança
Sem relativizar o amor.
Entender o que é eterno
Ou no outro dia acabar
Responsabilidade de todos
Nesso usufruto vitalício
As virtudes e os vícios
Vivem a se completar.
As adversidades da vida
São como as feridas
Que vêm e que passam
Não é todo dia
Que se brinca no chão
Nem que se pode
Andar descalça.
(Cristiano Jerônimo – 29.05.2024)