Quando
canta o vivi
Alguém está
para chegar
Quando
o vento frio
Sopra do
Leste
A terra
vai se molhar.
Terra
molhada, êh!
Terra
que brota
Com água
na grota
Terra
seca, ai!
Não aguento
mais.
Mais um
inverno seco
Sem água
nem pasto
Sem
condições de brotar
O cabra
tem que ser macho.
Chegou
a chuva no telhado
Para
mostrar o que lhe falta
Pelo
homem desmatado
E a sua
atitude tão ingrata.
De
receber tudo de graça
E acabar
com a fonte do viver
Não
pode ver uma mata
Que
mata a mim e a você.
São
estúpidos e mercenários
Sonhadores
do mal que se faz
São os mais homens ordinários
Matam
de fome e tiram a paz.
(Cristiano Jerônimo – 07102022)