Tudo o que a gente quiser!
Podemos plantar
e amar
Colher
frutas doces dos pés
Aroeira,
lembrar de voltar.
Não se
esquece do que foi mau
Nem do que
foi muito bom;
Vida é
vida; é um fato bem real.
Entre a
dicotomia dela, os dons
E os
predecessores de todo o mal
Afastados
em nós porque iremos
Não ficar
como um vulto calado.
Avexar o
passo, o tempo contado
Para chegarmos ao outro lado
e frearmos os instintos mordazes
Eu não queria ficar assim calado
Remoendo num tom desafinado.
(Cristiano Jerônimo – 09022022 - Taubaté/São Paulo)