É tão
fácil se desesperar
Difícil é
manter a calma
Para isso,
respire fundo
Não vá
perturbar a alma
Nem
condenar o mundo
Sem as asas
para planar.
Na
avenida, a correria
Pelo pão
de cada dia
Com
bolachas e doces
A
felicidade chega logo
Se
superior e reto fosse
Deixaria
tudo preservado.
Novo
ataque aos nativos
Bandeirantes
mau caracteres
Costumes
ainda vivos
De um
português alferes
Um
brasileiro altivo
Que mais
tu queres?
Não tem
mais índios
O mais
está colonizado
Não há
independência
A porteira
está fechada
O povo vai
à excrescência
Arroba de
carne, gasolina
Pela
estrada, uma menina
Procurando
a sua essência.