Baby, nem tudo é lindo e de pelúcia
Vamos mudar
o mundo nas alcovas
Vamos
acabar de vez com as desovas
De semelhantes
em situação desigual.
Baby, mas
nem por isso eu vou deixar
De me
abastecer do mundo do astral
E trilhar
o caminho daquilo que é legal
Onde possa
me reunir e prosperar mais.
Baby, o
sol é lindo vinte e quatro horas
Queima,
mata, fere, incendeia, e anima
É condição
‘sine qua non’ da vida posta
Ilumina
desde a chegada até a sua volta.
Baby,
papai do céu não foi nada culpado
Apenas o
trenó estava com o freio puxado
Crianças
não puderam receber o seu noel
Adultos
resolveram não acender lâmpadas.
Baby, uma
estrela brilhou mais que esfuziante
Todas as
estrelas piscaram no mesmo instante
Formou-se
uma Cabala com as rotas numéricas
Sem entrar
numa dimensão de vida hipotética.
(Cristiano
Jerônimo – 07012021)