domingo, 5 de janeiro de 2020

Indústria eleitoral




Corre muito sangue quente
em nossas veias
e a temperatura
é a mesma do sertão
quando esquenta, ferve
quando esfria é um vulcão.

Somos um povo criado sem água
Somos também,
Na maioria das vezes,
Pessoas sem mágoas
Apenas passivas demais
Pela política e a igreja
A guerra e a paz
A dependência química
Da indústria eleitoral.

Sertanejo não pede esmola,
Trabalha.
No sol causticante
Trava a sua batalha...
A sua enxada já não pesa
A barriga já não ronca
De tão estropiada
Que até parece maldade,
Mas no mar do sertão
A fome é uma realidade.
Enquanto os governantes
Roubam em sua tosca crueldade.

(Cristiano Jerônimo – 03.01.2020)

Juro que houve café

Nas batidas deste espaço, Na hora da área de serviço. Hora do computador. Preguiça. E muita garra pra tocar a vida... Nos relógios. ...