quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Nunca faltar amor

 


Amarga que só fel

É doce que nem mel

Tem gosto de rapadura

Pelo melão do chão

A vida nem é mole

Nem é dura

Miremos o sol

No ciclo natural

Da existência inata

Não há fração exata

Nem manual

De instruções

É só seguirem

A voz dos seus

Próprios corações

Dialogicamente

De forma síncrona

Muitas vezes

Estressante

Como é a vida

De todo mundo

Que não falte

Coragem

Para melhorarmos

O nosso mundo

Que entregaremos

Para os nossos filhos

Os sujeitos que virão

É gratuito o que é valor

Perpetuar o respeito

Dar vida longa à paz

Burlar o que há por dentro

E viver a rotina do cotidiano

Vendo ares diferentes

As praias verdes

Deste belo litoral

Os jardins mais belos

Escondidos no alto

Derramam champagne,

Costumes de ser local

A brisa nos coqueiros

Do litoral lá de casa

É como recebê-la

Em meus braços

Pesados de carinho

Com fardos de amor

Para nunca nos faltar.

 

 

 

(Cristiano Jerônimo – 01122022 – Taubaté-SP)

Algum paradoxo

Só sonha quem tem fé Só chega quando anda Olhar só da varanda Não gasta a sola do pé Ser sempre muito forte Não contar com a sor...