sábado, 15 de junho de 2024

Nó sem corda



Se a felicidade
mora dentro de nós,
por que insistir
em almejarmos
tudo lá fora?


“Conheces a ti mesmo”


Se o equilíbrio
está dentro de nós,
usemos a balança
desatemos esse nó
sem cordas

nem amarras

sem ser tudo

que há lá fora.

 

“Conheceis a verdade e ela vos libertará”.

 

É preciso

Uma pedra alta

Que também vai

outra que vem

tudo segue

muito mais

do que além.

 

“Não vemos as coisas como elas são. Vemos as coisas como somos”.

 

Sigam soltos

para aprender

a amar

amar por amar

mesmo...

sem ser o outro

ser sem querer

ser no outro

a verdade.

 

“”E nada era como eu imaginava.

Nem pessoas que eu tanto amava.

Mas, e daí? Se é mesmo assim...”

 

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Talvez não sirva para longos destinos e caminhos. Há bifurcações na língua da serpente preta. Armações repentinas e até bote trassoeiro.

Hoje, ninguém está tão lembrado.

As letras encerram e ficam eternas.


(Cristiano Jerônimo Valeriano – PE | 13.06.2024)


quinta-feira, 13 de junho de 2024

Vida e movimento



Comeram o meu queijo também

Mas é do céu que as bênçãos vêm

Buliram no teu queijo a vida inteira

Embora o queijo seja todinho seu

Esperar... Procurar... E encontrá-lo

Um passo à frente para ir pegá-lo

A paralisia é mesmo estapafúrdia

Toda forma de jogar e de ganhar

Escondendo sentimentos tão vis

Não chegaremos a nenhum lugar

Um cigarro na madrugada da noite

A dose de conhaque que eu não tomei

A vida testemunha o quanto que amei.

 

(Cristiano Jerônimo – 13.06.2024)

terça-feira, 11 de junho de 2024

Negligências com a paciência



Bela,

Tal as suas aquarelas

Musa,

Me dê a sua blusa

Madura,

Como sua escultura

Hesitosos,

Sonhos duvidosos

Olhos,

Em raios remotos

Isca,

Me acorda e belisca.

 

Moça,

No seu olho tem uma poça

Criança,

Sempre entra nesta dança

Menino,

Tem que ser bem traquino

Coração,

Bombeia essa paixão

Coragem,

Tira o medo da miragem

Bússola,

Se te perdes, quem consola.

 

Floresta,

Esconde tudo que te resta

Riacho,

Vão poluir água abaixo

Calma,

Regenera toda a alma

Futuro,

Não fique em cima do muro

Presente,

Nos dê frutos e sementes

Ausentes,

Possa vir presencialmente.

 

Feio,

Não te vi naquele meio

Belo,

É conceito do que é feio

Amor,

Tu não podias ser uma dor

Paciência,

Sem ti abre-se negligência.

 

(Cristiano Jerônimo – 11.06.2024)

Para sorrir e cantar

Ninguém pode ir Embora de si Mesmo assim Eu corro Vivo e morro Nasço de novo É sempre assim...   Aonde for, Acompanho-me...