Bela,
Tal as suas aquarelas
Musa,
Me dê a sua blusa
Madura,
Como sua escultura
Hesitosos,
Sonhos duvidosos
Olhos,
Em raios remotos
Isca,
Me acorda e belisca.
Moça,
No seu olho tem uma poça
Criança,
Sempre entra nesta dança
Menino,
Tem que ser bem traquino
Coração,
Bombeia essa paixão
Coragem,
Tira o medo da miragem
Bússola,
Se te perdes, quem consola.
Floresta,
Esconde tudo que te resta
Riacho,
Vão poluir água abaixo
Calma,
Regenera toda a alma
Futuro,
Não fique em cima do muro
Presente,
Nos dê frutos e sementes
Ausentes,
Possa vir presencialmente.
Feio,
Não te vi naquele meio
Belo,
É conceito do que é feio
Amor,
Tu não podias ser uma dor
Paciência,
Sem ti abre-se negligência.
(Cristiano
Jerônimo – 11.06.2024)
Nenhum comentário:
Postar um comentário