No vento
do tempo
à espera
do espaço
a vida e
seus laços
aguardam a
partida
da
partilha do pensamento
do destino
que não coincide
da estrela
que risca e some.
A luz que
ofusca é que dá vida
A vida
dada luz que é vivida
Na falsa
paz do céu de anil
Nas iniquidades
deste covil
Governos
de déspotas tiranos
Os seres
chamados de humanos
A
repetição dos ciclos dos anos.
Nas eras
da terra e do mundo
Somos
sempre quase tudo
Mesmo que
não sejamos nada
Não há
nada, contudo, de tudo
Os buracos
negros subtraem
Atraindo
pela sua gravidade
Duzentas
vezes uma cidade.
E nós
brincamos de “diversão”
às vezes
sem agir com o coração
que, na
maior das adversidades,
teu
pensamento não te afaste
do amor
que povoa a intenção
e te
lembres de usar tua razão
Para
acordar o Deus do Infinito.
(Cristiano Jerônimo – 05122022)