São Paulo
é conservadora
Assim também
é o interior
Olinda e a
sua misericórdia
Passear feliz
pelo Salvador.
Rio de
Janeiro desconfiado
Recife, olhe
bem pros lados
Fortaleza a
mando do crime
Imagem que
Natal imprime.
Rodar e
não chegar ao Amapá
Rondônia
de voos amazônicos
Rodovias
nunca terminadas
Brasil sem
escoamento e só;
Com a
população estagnada.
Brasília dispensa
comentários
São Luís é
capital do Maranhão
Altalima,
eu criei nessa canção
Baiano, baiano, não sou otário.
Porto
Alegre tem pessoas acesas
Tão
brancas que se confundem;
A neve que
não caiu no Nordeste
No Brasil,
estações se infundem.
Ovulam,
põem, eclodem e voam
Para se
alimentar da pouca vida
Não
aproveitam o dia que têm,
São os
mosquitos da natureza;
Alimentamos
e então eles vêm.
Acho que
não dá para não ser
Somos
aquilo que escolhemos
Talvez o
que não decidimos
Determinados
a voar mais alto
A pensar
maior para todos nós
Um fortalecimento
contínuo
Podendo usar
melhor a nossa voz.
(Cristiano
Jerônimo – Taubaté – 23092021)