Sangue é o
vermelho do Papai Noel
Que neva em
contramão aos desertos
Da palestina e
seus grandes desafetos
Templos dizem
que levam para o céu.
Pastores hermafroditas
e mercenários
Tomam casas e migalhas
dos fiéis
São, na verdade,
tão toscos e cruéis,
Com religiões se
portando ao contrário.
Os paradigmas das
neves lá de Israel
Onde Jesus
nasceu e não havia trenó
Havia peso na
garganta como um nó
Por um grito de
libertação do mal cruel.
Sem oferecer meu
pranto, sou força.
Simplesmente não
faço estas questões
Embora queiram me
ver numa forca
Eu mando um
beijo nos seus
corações.
(Cristiano
Jerônimo – 27.12.2019)