quinta-feira, 4 de julho de 2024

Nem imaginava



As narrativas nos Anais

Os discursos do Sertão

O amor dos carnavais

O sangue do coração.

 

Retóricas nos portais

Caminho que se anda

O fundo lhe pede a paz

Dá as mãos na ciranda.

 

Vinte e 3 horas da noite

De volta à madrugada

Procurando um bacurau

Na véspera do Bacalhau.

 

Noites, dias, somas e danos

Alto da glória e desenganos

Não existe um sem o outro

São dois polos com eletrodos.

 

Quem já se enganou, não viu

Que é tudo como flui e segue

Como tudo que também para

A verdade está na nossa cara.

 

(Cristiano Jerônimo – 04.07.2024)

terça-feira, 2 de julho de 2024

Nada acaba; se transforma


Dedicado a Charles de Vocht

Sem fim,
Nada acaba;
Acabou-se
799 vezes
Anos e meses.

Os dias de doce
Não acabaram.

Apenas sumiram
Ficaram no darma
Tudo do carma
A Missão
Não se acaba;
Se propaga
Como tudo
No infinito.

Na vida
Nada ocupa
O mesmo
Lugar.
No Universo.
Como um eco,
O rio corre
Na vida.

Que segue
E não morre.


Encarnações

Sucessivas

Provam

Que a vida

Tem muitas

Estradas

Para rodar.

Nada é difícil

Nós que não

Conseguimos

Alcançar

O lugar.

Sentimento

Vida adentro

Sentimento

Somente

Não dá.

Frutos bons

Árvores boas

Temos que saber

Colher e plantar

Temos o nosso lugar. 

 

(Cristiano Jerônimo – 01.07.2024)

De mão em mão

Os dias são tão diferentes O mesmo que água de rio Como na batalha, o desafio As gregas e troianas mentes Antes do Império Romano ...