A estrada e o tempo
Trajetam o mesmo querer
Geograficamente
Eu te amo
sem a tua presença
Tão
cristal e aço decisivos
Que é presente nesta ausência.
Nem a
estrada nem o tempo
Mudarão as
nossas rotas
De
encandear o caminho
Na noite
sem lua da escuridão
A lua
clara nas noites
A luz do
sol do amanhã
E da parte
mais profunda
Que
podemos ver e crer.
A gente já
conhece
A gente
até já viu
Preciosa
insistência
Com o anjo
que caiu
De cabo a
rabo em tudo,
Eu sinto
muito do lado de cá.
Deve ser
engano.
Tomo conta
de jardins.
Destes que
ficam fechados
Com
gradis.
Eu não
posso sair.
Muita luz!
(Cristiano Jerônimo – 25112020)
Nenhum comentário:
Postar um comentário