Eu que me livrei
Da escravidão dos teus equívocos
Minha ficha se confirmou
E caiu totalmente.
Ninguém há de ser feliz
Permanecendo em histórias
Cujo final não há chances
De ser feliz...
Não fui só eu
Que contribuí.
Responsabilidade
Solidária.
Ninguém se cura sem cortar
A raiz do mal,
Sem se privar do que machuca
E contamina sua felicidade,
Do que ficar junto
Do que nos faz sofrer.
Ninguém volta a sorrir
Nos lugares
Onde a sua felicidade
Foi perdida, roubada,
Aviltada, negada.
Cair fora do que nos adoece
Sob pena
De morrerem
Nossos sonhos
De incomodar nossas vidas
Pois, morreremos sem sonhos
Sem planos...
Morreremos nós
Ainda que com vida
Por muitos dias
Por muitos anos...
Que definitivamente
São um passado
que morreu.
(Cristiano Jerônimo – 15.08.2024)
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