Não calculo tempo nem
espaço
Me focalizo em tudo o que
faço
Descubro a paz no
firmamento
Sou no mundo só um
filamento
Quero ser o que eu sempre
quis
Mas tem o limite que sempre
diz
Que eu só me transporto
pela fé
Que nem a ninfa pura de
Narazé
Para explicar o que sempre
quis.
Navegando num mar enfurecido
Faço todos entonarem a canção
O brilho sai depois da escuridão
Tal a luz de um dia amanhecido
Daqueles sem ar de adormecido
Como aqueles de balas de festim
Sem grilos pra você ou para
mim
O corpo vive da mente do
poder
E cria aquilo tudo que
vamos ser
Crescendo como um belo
jardim.
Eu galopo num martelo alagoano
E cavalgo por entre as
estrelas
As constelações eu posso
vê-las
Sobrevoo o Catimbau, sua
beleza
Vejo em São Paulo luzes
acesas
Percebo como é grande a
diferença
Independe do credo ou outra
crença
O governo toda vez aplica a
pomba
Não dão nem um fôlego à sombra
Nasceram mesmo para excrecências.
(Cristiano Jerônimo
Valeriano – 07.08.2021 – Vale do Paraíba/SP)
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