Não ostento o bem daquilo que faço
Nem faço tudo o que eu possa evitar
Ou quase nada...
Rios nos quais eu possa nadar no ar
A doçura provocante do teu melaço
Ou quase lá...
Devo de me aproveitar da vida, então
Entender nossos amigos e irmãos
Quase um perdão...
Deixar as portas abertas e firmes
Ultrapassar todos os vastos declives
E depois ainda andar na contramão.
Oh! Não...!
Pensei em blues, em emoção e choro
Quando te embebes do próprio soro
Eu me sinto o rio, eu me sinto o mar
Dos relacionamentos, sou o namoro.
Realmente, sou bicho solto há muito
Sempre foi disso que sobrevivi labores
E vivo a força da obra prima
E a solidão dos antigos amores.
Mas a vida é hard core, não é punk
Como as dantescas rodas de samba
A maestria dos boêmios de bamba
Cujas netas agora dançam funk.
(Cristiano Jerônimo – 05082021)
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