De peito aberto, não!
De peito aberto mais não.
Não vá se perder em si
A armadura é para estar aí.
Não escape do problema
que não enfrenta a tormenta
reagir é difícil, mas é natural
Coisas que a gente inventa.
De franco crédito é pueril
Estranho sentir-se útil assim
Se no final do que se viu
Não havia mais do que o fim.
Aprisionados aos próprios corações
Não há culpa na maldade das prisões
Todas servem para sair, sem distinção
Até aquelas que a gente mesmo deu a mão.
De criança a criança, que mais fazer?
Se quem entra na dança, vai colher
Ir primeiro ao inferno e depois ao céu
Seguir fiel sem ter nada a temer.
A pilotagem da vida é um grande rali
Há carro que quebra, outros por vir
No final, todos saem dali bem lavados
Prontos para começar de novo e partir.
(Cristiano Jerônimo - 10052021)
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