Para o braço da Índia, Edineyde Ferraz, made in Floresta/PE
Os riscos
no seu braço
não
representam riscos
são
abraços dos filhos
as marcas
do tempo
em que
passamos
distantes
e juntos.
Em tudo
que pensamos
Reencontramo-nos
Pela porta
da frente
De agora
em diante
O sertão é
nosso
Muito mais do que resta
Sob nossa Custódia
Em uma Floresta.
No Rio São
Francisco
Flutua a
nossa canoa
No
Capibaribe a gente voa
Nas bicas
encantadas
Das nossas
aventuras
Nos olhos
d’águas
Do mato
que entramos
Desde ilhas adolescentes.
Agora você
volta sem ter ido
Eu
reapareço sem ter partido
Para
resolver essas décadas
Que conservaram
a libido
Viva,
quente e bem intacta
Merecedora
deste infinito
E
desta rosa, e de uma flor
Num
campo fértil ao amor.
(Cristiano
Jerônimo – 13.072025)
Como uma brasa que mesmo sem o fogo queima, foi você! Ressurgiu numa hora que meu ser estava quase congelando e entrando em hibernação, sem crer que ainda podia sorrir! Seu poema reflete isso no trecho: "volta sem ter ido" . É isso Cris, nunca fui e nem você, só estivemos em trilhas diferentes. Obrigada pelo presente em forma de poema. Beijos🌵☺️💋
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