Pessoas que carregam rasga-mortalhas,
Que juntam suas tralhas e mudam-se
Para outro lugar...
Em novos ninhos de pássaros noturnos
Por dentro dos túmulos dos ancestrais
A multiplicar...
Não quero mais aquela chama de medo,
Nem guardar segredos que devo contar.
As estrelas são as mesmas,
Mas sempre mudam de lugar.
E eu segui... Procurando te encontrar.
Até te achar tão bonita de admirar;
Tua sinceridade e a tua dedicação.
Simplesmente por amor
Que cativa e cultiva o meu também.
Que se ama sem dar bola pra ninguém;
Fugindo e correndo para subir no trem
E viajar com seu grande amor bandido
E sincero, ao ponto de sacrificar seu sacrifício.
Vê-se tudo em convenções e estigmas
Que somem e superam o que é o amor.
A beleza é mais sublime do que a carne
E a tua me alimenta e alivia a minha dor.
(Cristiano Jerônimo)
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