Mas que cidade
cool
O que vale é o
poder.
Tem cena de um
blue;
Tem crepe pra
comer.
Se nota é o dinheiro,
A galera fica
cega
Com a riqueza
do doleiro
Então a turma não ‘manera’.
Mas que cidade
azul
Que acaba sem
chover
O rio seboso é
tão lindo
E horrível de
se ver.
Se carro é caráter,
Beleza é
patente
Corra lá dessa
gente
Vá se
proteger.
Mas que cidade
cool
O que vale é o
ter
Na cena de um
blues
Eu não quero nem
saber.
(Cristiano Jerônimo – 28.11.2017)
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