Crise, ela agora mora na marquise
E ele vem todo dia esquentar-lhe.
Planeta em procela indescritível,
Povos leva a terra abaixo do chão.
Crise, agora também tô meio
liso;
A sorte é fundir contas e sorrisos.
A ilusão faz parte do medo de ir;
E coragem é a pura arte de amar.
Luz, dá vida a tudo o que conduz.
A mesa está posta e não há nada
Que a gente possa lhe oferecer.
Estava a lutar muito por outro dia.
Luz, mais que ouro é o que reluz.
Corrida pelas serras peladas da vida;
Sem saber que o ouro é e será ilusão,
Nas mãos de quem mais se endivida.
Afeto, para todos ficarem mais quietos.
Roberto, vai chamar o Erasmo Carlos.
Toda vida tem o seu bolero e dança...
A gente cai, se levanta e não se cansa.
(Cristiano Jerônimo - 06.06.2017)
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