(No espinhaço
dos ladrões desta Nação)
Na esquina, um
pipoco...
Eco do topo da
pirâmide,
Das árvores
mal plantadas
Para frutos
que nos assustam.
Vítimas
culpadas e desespero
As matilhas
secam o sangue
Como políticos
chupa-cabras
Não deixam o
povo criar asas.
Na província desta
metrópole,
As tradições são
contradições.
O ente donatário
e poderoso
O chefe não
serve para chefiar.
Perdoe-me. Não
são só críticas.
Elogiar o
obrigatório também.
E pago não é obrigação nenhuma.
Já é demais
para nossa planície,
Se iludir com
a máfia e a sandice.
A máfia mora ali
nas repartições,
Sede dos
poderes constituídos...
Sede da nossa
falácia tida “Nação”.
Os caramujos
vão voar como lagartas
Os sertanejos
calçarão as alpercatas.
Cada um com um
bacamarte
Invocando
Antônio Conselheiro,
Lampião, a dar
uma pisa de cansanção
No espinhaço
de cada um desses
Empedernidos e
cruéis, que roubam
O que a gente
leva anos para trabalhar.
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Aquele velho
Vandré já nos dizia:
“É a volta do cipó
de aroeira
no lombo de quem mandou
dar!”.
(Cristiano Jerônimo – 21.06.17)
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