Dáfini olha
estrelas
E não vê o
sol...
Taty é gente
tão boa,
Mas não se
vira só...
E a idade que
bateu
em sua porta...
Deu saudades
De abrir essas
comportas.
(De represas infindáveis)
E brincar de
ser feliz.
E sonhar em
ser
O que nunca
quis
Pelo ser ou não
ter...
Dáfini, um dia,
Foi à mata e
deslumbrou-se
Quase se perdeu,
Quase se encontrou.
Como Taty,
vivia
O autovampirismo,
Ia sempre ao
abismo;
Gostava de se
arriscar.
Mas a idade
bateu
E, aos trinta,
ela tinha 17.
Nunca ouviu
uma fita K7;
Procura espaço
pra voar.
(Cristiano Jerônimo – 28.02.2018 | Recife | PE | Brazil)
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