Mesmo
amargurados,
Vamos com tudo
e mais um pouco
Até a
loucura desse amor doído e doido.
Com seus
silêncios e outros alaridos,
Que caem no
colo do povo outra vez...
Não
precisamos chorar.
Já derramamos
rios de lágrimas,
até a
chuva chegar e lavrar
com milhos,
feijões e batatas.
todos numa
mesma mesa.
todos com
a mesma bata.
na horar
do jantar.
Não
esperemos
nada de
ninguém
para não
chorarmos
tudo por nós...
Cuidado
com o nada
e o muito
menos.
Quando não
temos nada
do que
queremos,
a vida se diz
necessitada.
Salve o instinto
de sobrevivência!
Com toda excrecência
de séculos,
a
resistência ao poder bélico
e toda a
sua crueldade e violência.
(Cristiano Jerônimo – 06.04.2018)
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