A equipe agora é um computador
É a nova
escravidão deste mundo
Tudo muda muito
a cada segundo
Só não
criaram remédio para a dor,
Daquelas
que os remédios físicos
Não conseguem
aplacar; só aliviam
A
impessoalidade do atendimento
Que nos é
dispensado pelos SACs
É parecida
com o ‘post’ de destaque
Frio como
as máquinas dos tiranos
O sorriso
largo de um mundo feliz
Como
assim? Os magos explicam
A ilusão
da matéria tão cotidiana
Em função
de sérios algoritmos
Dançando
em todos os ritmos
A oferta
vai entrando no seu mundo
Tudo muda bastante
num segundo
É quando a
gente resolve engolir
A
publicidade das coisas disponíveis
No mercado
central não, na avenida
Numa
escalada de evolução infinita
Cores e
luzes do centro de compras
Cada um com
a roupa mais bonita
Outro
caminho para as nossas vidas.
A estrada
é comprida...
(Cristiano Jerônimo –
05032020)
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