É no baque
da virada
Capoeira envenenada
Dança
pesada, pensada.
Que não
para de sambar.
Êh!
Sambar.
É no ritmo
dos afoxés
Dançando
com os pés
A pipoca estralando
E todo
mundo frevando.
Êh! Frevar.
Caboclinho
7 flechas
No ritmo
de compromisso
Caboclo
apara arestas
Salva a
nós do precipício.
Êh! Voar.
Evoé!
Bumba-meu-boi
perdido
Como muitos
corações
A nossa
imensa paixão
Bem depois
do Carnaval.
Êh!
Silenciar.
Sem quarta-feira
de cinzas
Não há
nada queimando
Vamos
juntos sambando
Com o
grupo dos coringas.
Êh! Só fantasiar.
Todo ano
tem uma festa
Que se
chama carnaval
Até chegar
ao ano novo
Passado o
tempo do Natal.
Êh! Pra festejar.
(Cristiano Jerônimo –
01072021)
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