Condor deslizando na crista dos Andes
Oceano pacífico nos povos do atlântico
O misticismo dos mistérios dos egípcios
A marca dos povos orientais quânticos.
Sioux resistente até mesmo na extinção
América Central, Haiti, um carma fatal
Um voo raso no espaço daquela direção
O amor dos deuses e nosso amor carnal.
A menina foi para o sul procurar vida
O menino é ternamente seco e dócil
Estropiado, no sertão, com uma ferida
Sabe que a ávida vida lá não é tão fácil.
O fantasma só existiu quando ele viu
Perdeu os Incas, os Maias e Astecas
Foi no que viu e matou o que não viu
Nas tabernas medievais, suas canecas.
No meio copo, ela pensa no lado vazio
Sem saber que o outro está lá, cheio
Nunca desperdiçar o cio da nossa vida
Transformando em belo o que é feio.
Como rochas, as pedras param rápido
O vento mais veloz, leva um pássaro
A planar do alto do pico de uma serra
Impávido como um gavião e seus atos.
(Cristiano Jerônimo – 15092021 – 16h27)
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