De Quatorze na espora
Lá do fundo do meu pensamento
Eu bebo
água na fonte ancestral
Lavo os
corpos de todo este mal
Com a
grota brotou o sentimento
Tem
segredos levados pelo vento
Vou ao
fundo da água encantada
O riacho com
a chuva acumulada
Enche de água
todas as bacias
Os fiéis
seguem as suas romarias
Os ladrões
nasceram para roubar
Quem é que
vai conseguir provar
Que a
humanidade ainda tem jeito
Com as
dívidas atoladas pelo peito
Só não
venha inventar de me afanar.
(Cristiano
Jerônimo – 22042022)
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