A
chegada de Putin no paraíso foi um alvo de muito protesto
Queria
provar que era boa gente, religioso e até honesto
Mas
os anjos tocaram as cornetas como sons de raios e trovões
Amiudado,
conseguia perceber o homem com vários corações
Um
tirano a mais, um tirano a menos, eles sempre irão morrer
Cravado
que nem chumbo nas manchetes das páginas dos jornais
Putin
foi levado à presença do temível e terrível homem-satanás
Havia
bastante vodka na mesa, charuto cubano, tudo uma beleza
O
diabo ocupou a Rússia, a Ucrânia e a britânica realeza
Veio
o vento da Hora, um ciclone passou bem no meio do Kremlin
Voltou
ao pedestal a estátua de Marx e a intacta múmia de Lenin
Até
que o tinhoso teve um encontro inesperado com Joseph Stalin
Aí
o pau cantou, o diabo agonizou, foi lapada para tudo que era lado
Mas
tudo aquilo que se pensou que era conquista, era pura mentira
Um engano inventado para te vender e acumular os teus capitais
Um
bando de deputados preocupados em saber onde tem mais
A
emenda rachadinha do verso erudito dos políticos que vivem lá
Balcão
de negócios por cima do erário. Era para ser pelo contrário
Mas
também nosso eleitor faz questão de vestir a camisa de otário
Todo orgulhoso e cheirando à gabiru que depois virou uma catita
Atrapalharam-se
e omitiram-se da morte de tantas vidas queridas
Armaram
uma população não preparada para duelar com ladrões
Puro
lobby da indústria armamentista, da
indústria bélica e o caos
Sinto
que se aproxima uma hecatombe natural com fim de filme
Pode
ser que a terra acabe, pode ser que viva, mas nunca perdoará
Todos
aqueles que mataram nossos índios e as nossas patativas
O
cigano do mercúrio mostrando que ouro vale mais do que tudo
O
pasto e a vasta plantação não podem entrar na nossa floresta
De
terra grilada, tomada à força e índios dizimados no nosso país
Quanto
à Putin, até do mapa ele sumiu; ficou incomunicável
Enquanto
sua mente servir de guerra, seu final... é lamentável.
(Cristiano
Jerônimo – 13.09.2022)
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