De mim mesmo refém
Não
tem culpa ninguém
Menino
novo é neném
Quem
é esse alguém?
Moço,
digo novamente
O
animal aqui é a gente
Gente
que causa e mente
Física
e espiritualmente.
Nada
mais do que sofrido
O
lado bom está resolvido
Medo
de não ser entendido
Precisamos
ter mais ouvidos.
A
solidão então se completa
Faz
caminhar por mil léguas
O
bom ânimo faz a sua festa
Se
for entrar, ligue a sua seta.
Ninguém
tem mais ninguém
Propriedade
não existe no além
Já
me disse um anjo torto, caído
Que
de tão louco e aturdido
Não
percebeu o colorido.
Só
a solidão dos barcos parados
Sempre
usados quando necessário
E
deixados ao mar, vento e chuva,
Como flutuantes e bem solitários
Vegetais que vivem no fundo do mar
No
turbilhão das ondas quentes
Na
velocidade de cem cavalos
O
tempo é um príncipe gentil
Que
trabalha infinitamente...
(Cristiano
Jerônimo – 13102022)
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