Na roça do tempo, um menino
Em tempo
de fartas plantações
Espelho da
visão da consciência
Olhando
para o céu das ilusões.
Em êxodo, pelo
Brasil e afora
Saídas muito
altas sem ter rei
Evaporando
H2O entre horas
Eu esqueci
o pouco que eu sei.
O tempo
nada mais é
Do que a
expansão do espaço
Embora o
espaço
Dependa da
força do tempo.
Anfilófia
juntava algodão para candeeiro
As irmãs
se foram com a força do destino
As ilhas
inabitadas, proibidas nesta ida
A coragem
mais profunda e o firmamento.
Sem água,
sem lavoura, sem gado gordo
O
sertanejo vive da própria resistência
Não quer nenhuma
esmola de assistência
Apenas condições de o ano todo trabalhar .
(Cristiano
Jerônimo – Recife, 7 de novembro de 2022)
Nenhum comentário:
Postar um comentário