O mar e a lua, e Iemanjá
Eu sou de origem de cabocloSete flechas para me salvar
Muito escrevem do belo mar
Meu sertão com a água cara
Não tem ninguém para aguar
Tem chupa-cabra pra sangrar.
Com a alma fechada, Iemanjá
Em engano, eu não sirvo pra ti
Parece que desaprendi a te amar
Tanto, tanto que um dia eu insisti
Aprendi um dia a matar o mal
De raiva, de reza e de perdões
Com os fantasmas escurecidos
Imaginei tudo o que significava
Do gosto, da água e dos amigos.
(Cristiano Jerônimo – 24032023)
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