quinta-feira, 18 de maio de 2023

Do par e das crias

                                


Para a minha querida, 
especial e amada esposa, 
Andréa Pereira Valeriano.

 

Minha dança do ventre é sua

O que me pertence é o olhar

O mergulho vindo de você

Sereia do rio onde me banho

Eu nado raso para submergir

Eu olho rápido e o rebanho

Leite de cabra, leite da gente

Bode assado com o cuscuz

Deitar-se na cama, dar cheiro

Usar candeeiro como luz

Os ancestrais reconhecem,

Já viram você aqui por perto

Permitiram a dança do ventre

Para que a gente pudesse amar.

Não julgaram se era certo

Matrimônio formar o par.

 

 

(Cristiano Jerônimo – 18052023) 

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