O mestre canta para cantar
Sua honra e sua história
Seus deslizes e suas glórias
Rio corre é rio o mar............
Feito no tempo de criança
Meninos correndo, lampejos
Se tu tolhes os teus
desejos,
É porque perdes a
esperança.
A
linha acima do olhar
O
café esfriando na mesa
Uma
vida inteira em esboço
Com
mais sutileza e pouco tento
No
brilhar da água da cacimba
No
desenho do raio no céu
Do
relâmpago e do trovão
Na
aridez desta seca
Nas
terras do nosso sertão.
Feito o tempo de adulto
Como a vida é sendo só
Quando a alma dá um nó
E já não há mais indultos.
A roda gira para cirandar
O tralhar das caixas
Canta som na beira do mar
As pedras se encaixam.
Chuva! Lavando a alma
Uma planta brotando
Duas flores no cabelo
Com um olhar brejeiro
Metropolitano, um blues
Citadino, cidadão de tudo
Saber até escutar o mudo
Para que a vida faça jus.
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