Acaso é o nosso coração
Asas acima dos bondes
Barcos por cima das pontes
Uma patativa e um rouxinol
A energia que se move no
sol
Evaporação que limpa o mar.
Pedi minha cabeça de volta
Nos flamboyants vermelhos
No navio que era uma ilha
No limite dos meus espelhos.
Olhos para dentro da mente
Dentro da gente é só
vibração
Coração não bate por acaso
Nem por acaso é um
coração.
Cortes nas águas
cristalinas
São inocentes como meninas,
Como meninos, pensar é ser
Qualquer um pode ir lá e
fazer.
Aquilo se fecha com os
olhos
A coragem de seguir o rumo
A luz do vagalume é verde
Viver tem mais suprassumo.
(Cristiano Jerônimo Valeriano – 11.04.2024)
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