Não creia na bondade
Dos seres interesseiros;
Podem ser os primeiros
A demonstrar falsidade.
Nem acredite em ilusões
Que importa se não ligam
Na mente que se desliga
Na mesma vã proporção.
O protótipo em Nápoles
Mais sucesso da Holanda
No frigir dos ovos, flamba
E dos guetos vem o samba.
Gasolina queimada no céu
Camadas de divina proteção
Recompensas a quem fez mel
Ciência da rainha e do
zangão.
Cada canto de cada
atmosfera
Será um fungo, uma planta
Um ser humano que deve ir
Saber, ao certo, como andar.
O que sentes é uma só
realidade
O futuro nos leva à
ansiedade
O passado então nos leva à
cidade
Os pastos ficam para outro
gado.
Não se iluda com um sorriso
Ele pode não ser tão
preciso
O que está por trás do
bem
Não o faz só porque não
tem.
Não se iluda com o
silêncio
Ele pode falar mais
palavras
Prefira mais o papel
estêncil
Ao laminado de figuras caras.
É como preencher
formulário
Omitindo o que é o essencial
Como nos fazer tão de
otários
Mas cair de uma nave
espacial.
(Cristiano
Jerônimo – 1307.2024)

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