quarta-feira, 31 de julho de 2024

O ocaso do amor



Amor de menino...

Isso eu não aprendi

Com a minha mãe.

Não!

 

Definitivamente

A emoção

E a razão

Foram intangíveis

No mundo

Dos que se acham

Humanos.


As eras

Seguiam

Ensinando

O calor do tempo

A pressão

Apertando

Escapando no vento.

 

Cada um

Tem o seu ser

Envolve muitos:

Eu e você e mais

E tudo o que for capaz

Somos dos tempos

Das eras ancestrais

Que vivemos atrás.

 

O destino...

O dedo do homem

E o amor do menino

Jazem no cemitério do amor

Todo ano renova-se uma flor.

 

(Cristiano Jerônimo Valeriano - 04.07,2024)

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