quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Religioso e profano



A solidão com vista pro mar de Marina

Trata-se de 24 horas de Barra/Ondina

Vida nova; para poder se reinventar

No caos que, de repente, se instala

Depois vai embora; a vida é uma saga.

 

Depois de um charuto e uma fina baga,

Nem o sol ou mar apagam minha brasa

O meu histórico é mesmo de escachado

Sou aquele quem de você já traga, viu?

Por sinal, não acredito mais neste Brasil.

 

Boto o pé na rua e vejo uma repercussão

Ela está em tal lugar. Ele está no sertão

Ele está na seca brava da serra do torrão

Tão longe destas máquinas, somos delas,

Aquelas terras amarelas partem o coração.

 

Agora que, depois de ir para o seu caos,

Não me sinto nem um pouco tão mal

Na sua bondade, a natureza é histórica

Somos filhos da grande basílica católica

Jamais duvidei do meu Deus até agora.

 

 

(Cristiano Jerônimo Valeriano – 11092024)

 

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