Passarinho preso numa
gaiola,
Não sabe se deixou-se
prender
Ou simplesmente se o
prenderam.
Pássaro preso na gaiola, te
fuderam.
Cavaram a própria cova com os
cabelos.
Pássaro preso, adrenalizado...
Na sua imensa e letárgica solidão
Parece um dia resignar-se.
Mas, para quem nasceu
livre,
A prisão é o maior dos
pecados
Com todas as provas
processuais.
No Direito da Vida, a
Justiça enxerga.
Observa e sabe o que à lei
se aplica
Mostra em tudo aquilo que
crê
Um pouco de luz, amor e
vida.
Pode ir! O retorno é
inevitável.
E eu estarei aqui esperando
Para ver ser abres esta
gaiola,
Mas deixas a portinha
aberta,
Porque... eu desaprendi a voar...
(Cristiano Jerônimo – 31.08.2017)
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